sexta-feira, 31 de julho de 2009

OCORRÊNCIA PRECOCE

Aos 28 anos de idade, amamentando o segundo filho, que na época tinha cerca de cinco meses, Zenita sentiu um nódulo no seio quando brincava com a criança. Imediatamente procurou ajuda médica e fez exames, mas nada de grave foi constatado. “Os médicos me diziam que era próprio a amamentação e todos os exames tiveram este resultado, mas mesmo assim eu não fiquei sossegada”, conta. Meses depois, com a permanência do caroço no seio, ela foi submetida a uma cirurgia para remoção, permaneceu no hospital por um dia e voltou para casa ciente de que a situação estava resolvida. Dias mais tarde, uma nova consulta médica revelou que o tratamento ainda não havia acabado.
Na primeira consulta com um especialista, em Curitiba, Zenita, que ainda não sabia exatamente o diagnóstico de sua doença levou um susto. “A primeira coisa que o médico me falou é que eu precisava retirar completamente o meu seio. Eu tinha ido até lá imaginando que faria um tratamento preventivo, ou algo assim, e levei aquele choque. A sensação é inexplicável e condiz com aquela expressão ‘estar nas nuvens’. Você perde completamente o chão”, conta. Dias depois ela retirou completamente a mama doente e começou a fazer as sessões de quimioterapia, que entre outros efeitos colaterais, fez com que seu cabelo caísse. “É uma fase muito difícil da doença, porque atinge a vaidade, deixa insegurança com o próprio corpo, mas meu marido esteve presente em todos os momentos, me deu apoio total e isso foi fundamental”, afirma.

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