sexta-feira, 31 de julho de 2009

VIDA NORMAL

Zenita passou por uma mastectomia completa no seio doente, fez o tratamento até o final e nunca mais apresentou os sintomas da doença, monitorada periodicamente. Dois anos depois do câncer, resolveu engravidar do terceiro filho, mesmo com os riscos. Contrariando expectativas, teve uma gravidez tranqüila e amamentou o filho por mais de um ano na mama sadia. “O engraçado é que, quando eu sentia o leite descer, era nas duas mamas, mesmo ela não estando lá”.
Mesmo curada, o incômodo com a mutilação levou Zenita a procurar um cirurgião plástico para a reconstrução do seio, ainda que não tivesse o apoio do marido para a realização da plástica, que não teve o resultado esperado. “Ela não ficou do jeito que eu esperava, necrosou a área, sofri bastante, mas me recuperei. Hoje eu gostaria muito de fazer outra cirurgia reparadora, mas só a faria se tivesse 100% de certeza de que ficaria do jeito que eu quero. Eu estou de bem com meu corpo, mas se pudesse mudar, mudaria”, relata

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